Pra quem é do Elite e outras escolas que tenham essa matéria, leia umas... quantas vezes quiser.
Colônia de Exploração e de Povoamento
- Colônia de Exploração:
É caracterizada por estar voltada para os interesses econômicos da metrópole.
- Colônia de Povoamento:
Os colonizadores ocupavam as terras com os objetivo de fixar residência e criar ali uma nova pátria.
Invasão holandesa
Os holandeses promoveram a invasão da região Nordeste do Brasil, onde estavam concentrados os cultivos de cana-de-açúcar, permanecendo ali por 25 anos. Interessados em dominar o comércio açucareiro, fundaram a Companhia das Índias Ocidentais.
Após a invasão em Pernambuco, para comandar as posses holandesas, foi denominado o conde
João Maurício Nassau. Suas principais medidas foram:
- Conceder investimento pesado aos senhores do engenho;
- Financiamento a artistas e cientistas;
- Incentivo à urbanização;
- Liberdade de culto.
Após a saída de Maurício Nassau, os holandeses mudaram a sua forma de administrar. Passaram a exigir a cobrança dos empréstimos para a produção açucareira, caso contrário,confiscariam as terras.
A situação gerou revoltas entre os senhores do engenho, que passaram a apoiar a expulsão dos mesmos. Isso foi chamado de Insurreição Pernambucana.
Saiba mais...
A Holanda era uma das mais ricas e desenvolvidas, exercendo grande influência. Apesar de pequena em termos de extensão tornou-se uma potência marítima e comercial. Uma de suas inovações foi a criação da Companhia das Índias Orientais, em que os habitantes da República podiam comprar ações da comapanhia. A intenção da companhia era rivelizar com os portugueses que dominavam o comércio com Índia e China.
Econômia do açúcar
Ao contrário dos povos orientais e africanos, não havia civilização no Brasil que tivesse uma economia complexa baseada na exploração de atividades comerciais. De tal forma, os portugueses tinham que enfrentar o desafio preparando os recursos, a mão de obra e a tecnologia necessária para se explorar as terras brasileiras. Como o investimento exigido era alto, Portugal optou por investir em um tipo de atividade econômica mais viável.
Percebendo as características do solo brasileiro e a demanda do mercado europeu, Portugal decidiu explorar a cana-de-açúcar no Brasil. Antes disso, os lusitanos já tinham aprimorado algumas técnicas de produção, criando algumas plantações de cana-de-açúcar nas ilhas de Cabo Verde e da Madeira. No Brasil, a plantação foi viabilizada por meio de três elementos fundamentais: o trabalho escravo, a monocultura e a grandes propriedades.
O grande número de terras férteis e a necessidade do rápido retorno financeiro possibilitaram a formação de grandes unidades de produção. Além disso, a produção ficou focalizada na produção de um único gênero agrícola trazendo pouca dinamicidade à economia no interior da colônia. No que tange à mão de obra, os portugueses não conseguiram submeter as populações indígenas ao sistemático e rigoroso ritmo de trabalho exigido nas plantações de açúcar. Além disso, a Igreja tinha interesse em manter essa população livre para garantir a expansão da fé católica.
Essa questão da mão de obra acabou sendo resolvida com a prática do tráfico negreiro. Desde os primeiros anos da expansão marítima portuguesa, os lusitanos começaram a obter escravos para uso doméstico em Portugal e no trabalho desenvolvido nas Ilhas do Atlântico. Além de possuir essa via de acesso já estabelecida, a exploração do tráfico negreiro na Costa Africana aparecia como uma outra fonte de renda para a metrópole.
Além do espaço dedicado à colheita, a exploração açucareira exigia a instalação de uma fábrica onde o sumo da cana passaria por diferentes processos. Essa fábrica, chamada de engenho, contava com um conjunto de diferentes instalações. A moenda era o local onde era extraído o caldo da cana. Depois disso, esse caldo passava por dois processos de purificação: o primeiro na caldeira e o segundo na casa de purgar. Auxiliando a montagem da unidade produtiva ainda havia a senzala (local de morada dos escravos), a casa grande (habitação do proprietário), as estrebarias e oficinas.
Fonte : http://www.mundoeducacao.com.br
Escravidão
A escravidão começou no Brasil no século XVI. Os colonos portugueses começaram escravizando os índios, porém a oposição dos religiosos dificultou esta prática.
Os escravos também trabalharam nas minas de ouro, a partir da segunda metade do século XVIII.
Tanto nos engenhos quanto nas minas, os escravos executavam as tarefas mais duras, difíceis e perigosas.
A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos.
O transporte dos africanos para o Brasil era feito em navios negreiros que apresentavam péssimas condições. Muitos morriam durante a viagem.
Os comerciantes de escravos vendiam os negros como se fossem mercadorias.
Os escravos não podiam praticar sua religião de origem africana, nem seguir sua cultura. Porém, muitos praticavam a religião de forma escondida.